Está na hora de acordarmos.
Segundo as últimas notícias o governo prepara-se para elaborar a nível nacional um banco de código genético.
A despreocupação banal com que nos brindam com esta informação, sem o mínimo de consistência, deixa-me assaz preocupado. Ainda não vi ninguém, nem a querida oposição a fazer as devidas perguntas para o que se está a preparar.
A maneira subtil e escondida com que nos querem impor uma nova maneira de controlo é demasiado grave para ter passado despercebida. A questão do aborto ou mesmo da Constituição Europeia, são bem mais simples de se referendarem do que aquilo que o governo com esta medida nos quer impor.
Qualquer estúpido sabe que se houver alguém com acesso a um banco de código genético, poderá manipular várias informações que vão contra o mais essencial das liberdades e garantias pessoais e consagrado na nossa Constituição, ainda em vigor.
Não vi aqui nenhum dos nossos pretensos, pseudo e iluminados constitucionalistas a fazer qualquer comentário.
A maneira irreflectida e irresponsável deste governo de anunciar a criação de um banco de dados genético serve os interesses de quem?
Eu vou apenas pegar no exemplo da Islândia.
Devido à particularidade do país, que só tem 280.000 de nacionais e sendo uma ilha isolada, o código genético é bastante restrito. As pressões por parte de um médico, dono de uma companhia que se dedica exclusivamente ao controle e angariação das bases de dados genéticos dos islandeses, levaram a que o parlamento desse simpático País e teoricamente uma avançada democracia, lhe desse o direito durante 12 anos de ter em exclusivo o acesso e a criação dessa base de dados. Conseguiu ainda mais, por ordem desse mesmo parlamento, que todos médicos lhe fornecessem os boletins clínicos de todos doentes da Islândia
Já começam a ver aqui os meus temores.
Para agravar mais a situação, não há lei nenhuma que impeça essa companhia de vender os dados que não lhe pertencem a terceiros, e sabem os meus amigos quem são os seus clientes: as companhias de seguros que operam nesse insular País.
Quando confrontado sobre a ética desse problema, o dono da companhia deu uma resposta muito em voga:
Eu não posso falar se é ético ou não vender o acesso a essa base de dados, já que não fui eu que dei autorização para fazê-lo
A resposta é definitivamente obra da escola de políticos que tomaram de assalto Portugal, em absoluto, este senhor tem raízes na política portuguesa ou teve lições pagas de políticos portugueses.
Para finalizar, e para constatarmos da falta de transparência deste banco de dados, perguntaram ao dono da companhia se os dados estavam a salvo de pirataria:
Como sabem qualquer base de dados pode ser roubada. Não, não garanto que não possa ser roubada
Tirem as ilações que quiserem, mas acho que devemos perguntar ao Engº Sócrates que futuro é que ele nos está a reservar
A história do cartão único e da base de dados genética interessa a que obscuros poderes?
Caríssimos continuo a insistir, tirem o pó aos livrinhos do George Orwell
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