Esta coluna, fica à disposição dos leitores que se sintam ofendidos pelo matraquear silencioso do McClaymore, será um local de reflexão sobre a interpretação de algumas palavras menos conseguidas, servirá de moderador entre os leitores mais persistentes e as convicções políticas e sempre polémicas do autor do blog.
Destina-se ainda a responder às cartas dos nossos leitores, que mesmo sendo remetidas na capa do anonimato, serão lidas, transcritos os trechos mais relevantes e dadas as explicações necessárias.
Recebemos uma crítica profunda de um leitor assíduo, que assinou como JS, ao princípio, julgamos tratar-se do nosso Primeiro Ministro, mas como vinha com a tarjeta dos correios do Rato, ficaram as nossas dúvidas por resolver:
Caro Sr. Provedor,
Li com atenção o vosso post, em que utilizavam repetidamente a palavra embuste. Caso não tenham reparado é um termo que dignifica apenas as campanhas extraordinárias que são feitas em prole e do exacerbo da Nação. Como tal agradecemos a parcimónia da sua utilização.
Resposta do provedor:
Caríssimo JS, a utilização do termo tem direitos de autor, foi usada veemente pelo Exmo. Sr. Presidente da República, eu sei que é fácil utilizar a onda e continuar a insistir na mesma tecla, no entanto peça urgentemente aos seus assessores para mudarem um bocadinho o seu discurso, começa a ser chato e os portugueses já lhe tiraram as medidas. Para além disso só era admitido a um político, a repetição dos mesmos discursos passados 20 anos, infelizmente já morreu, veria que tinha muita coisa a aprender com ele.
A segunda é dum leitor que se identifica como JC:
Sr. Provedor,
Quero notificá-lo que nunca utilizei a palavra embustou, em qualquer dos meus discursos ou comícios. Agradeço que rectifique as suas palavras senão os portugueses ainda ádem saber das suas malévolas intenções.
Resposta do Provedor:
Meu amigo, continua a dar as suas calinadas em português, as do McClaymore são apenas fruto do acaso. Reconheço que ele utilizou mal a palavra embustou, o que ele queria mesmo dizer é que o Primeiro Ministro embestou os portugueses. Apenas mais uma critica, quando atacar os outros comentadores, mesmo que desportivos, reveja-se na triste figura que faz na Quadratura do Circulo, e reconheça que sua apetência era mesmo o de ser árbitro de futebol.
A terceira carta vem identificada, mas com o pedido expresso para não ser revelada a identidade da autora:
Exmo. Sr.,
Vou casar grávida e vou viver para Madrid, agradeço que não continue com os ataques à minha vida pessoal.
Resposta do Provedor:
Minha cara Senhora, a vida pessoal de cada um, diz apenas respeito ao próprio. Case com quem quiser e no estado que quiser. Emigre para onde quiser, continue a fazer o teatro que quiser, mas por favor, deixe de enviar cartas a pensar que esta redacção é a da revista Maria.
A última carta veio de um autor que se identifica apenas como Banca:
Sr. Provedor,
Agradecemos que seja corrigido o post, onde referencia que fazemos anúncios de actrizes e porcos mealheiros a fazer nudismo.
Resposta do Provedor:
Lamento profundamente que as palavras do McClaymore tenham dado azo a tão extensa confusão, ele efectivamente esqueceu-se da vírgula. Apenas e apenas se queria referir aos porquinhos mealheiros, claro que depois de meia hora de extensa e acesa discussão, ele admitiu que o que ele queria mesmo era ver as miúdas dos anúncios a fazer os spots, apenas com a roupinha com que vieram ao mundo, admite também que passava logo a subscrever todas as porcarias que vocês promovem, desde faqueiros até copos de cristal. Ficam as minhas sinceras desculpas e as correcções serão feitas logo que possível.
Notas do Provedor:
Não vai servir para nada, eventualmente continuar esta coluna. O seu perene desaparecimento, deverá ser preenchido por outra personagem, que acompanhe e equilibre o parecer tendencioso do blog. Convidamos o António Vitorino que humildemente recusou, porque vai assumir as suas novas funções de contraditório ao comentador Marcelo Rebelo de Sousa.
Notas do McClaymore:
Se este gajo continua assim, pior que um censor do antigo regime, ainda o despeço por justa causa. Lamento profundamente que o tenham que aturar, mas por motivos de força maior, e porque foi instituída a Santa Inquisição, tenho que o manter, até mudarem de governo.
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